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Quando devo buscar um terapeuta? Um caso de depressão e burnout

Atualizado: 30 de abr.


depressão, depression, terapia, psicologia analítica, carl gustav jung, ansiedade, burnout

Você acha que é preciso chegar ao extremo de exaustão e desmotivação para tomar uma atitude?


Procurar suporte da terapia ainda segue sendo um tabu nos dias de hoje e muitas pessoas não conseguem nem pensar nisso como uma opção ou saída, mesmo quando já chegaram no seu limite, mas por que será que isso acontece? Será que precisamos chegar ao nosso limite para buscar apoio terapêutico? Continue lendo para entender melhor com um exemplo.


As influências sociais e familiares nas nossas escolhas podem nos colocar em um abismo


Eu quero compartilhar uma história pessoal com vocês. Em 2006 comecei a trabalhar em uma empresa do mercado financeiro. Era bem jovem e consegui cedo uma posição na qual fui pouco a pouco ganhando espaço, sendo reconhecido e valorizado pelo meu trabalho. Minha família e amigos elogiavam minha conquista e diziam coisas como: “que maravilha ter essa oportunidade de começar tão cedo” ou “você vai ter muito sucesso e vai conseguir um bom cargo ainda jovem” e até mesmo comentários como “eu queria muito estar no seu lugar, você tem um emprego dos sonhos”.


Claro que tudo isso me fazia me sentir bem e importante, mas eu não percebia a sombra que se espreitava por trás desse cenário. Em meio a tantos elogios e aprovação das pessoas no meu entorno, como eu poderia pensar que aquele trabalho poderia gerar algo de ruim para mim?


Quando sei que cheguei ao meu limite? Os sintomas e doenças como avisos da alma


De fato, demorou muito para notar. Eu fiquei 7 anos nessa empresa, porém quando estava lá há cerca de 4 anos eu comecei a notar algo diferente. Aos poucos fui desenvolvendo tendinite em ambos os braços, tinha dores horríveis que queimavam meus punhos, mas eu me mantinha ali, tomava remédios e seguia, pois não queria abandonar a equipe para ir cuidar de mim mesmo.


Eu dizia a mim mesmo “logo mais isso passa, é só um momento” e quando chegavam as minhas férias, eu corria para agendar sessões de fisioterapia para cuidar, pois afinal, como eu poderia fazer isso durante o período de trabalho e ameaçar afetar o fluxo da equipe? Eu tinha um papel ali! Eu era importante! Quem dera eu já estivesse fazendo terapia na época para ter alguém me ajudando a refletir sobre isso.


Com o tempo, além da tendinite, outra questão de saúde tomou conta pouco a pouco: a depressão. Eu não a vi chegando, mas comecei a ter dificuldade para me levantar da cama pela manhã, fui deixando de ter ânimo e de ver propósito em tudo aquilo. Passei a beber com mais frequência, a fumar e me mantinha acordado apenas tomando muito café ao longo do expediente. Quando voltava para casa, pensava que não queria mais aquilo e vivia esperando pelos fins de semana e com medo das segundas-feiras.


Os prejuízos para nossa saúde


Infelizmente eu não via a terapia como uma possibilidade naquela época. Meus amigos também não falavam a respeito disso e percebi que muitos estavam seguindo rumos parecidos e até mesmo queriam sair daquele ciclo, mas não viam como.


Até que finalmente cheguei ao meu limite. A depressão tomou conta e eu tive que encerrar aquele ciclo. Foi difícil escutar comentários de amigos e familiares que foram contra minha decisão. Eles não entendiam o que eu estava vivendo na pele e eu também não conseguia falar sobre aquilo, mas descobri o quanto a depressão pode fazer alguém não ver mais sentido na vida.


Terapia é um investimento! Como ela poderia ter me ajudado na época?


Sei que muitas pessoas podem também não se dar conta de como estão vivendo suas vidas, mas o processo terapêutico acaba sendo um bom investimento na perspectiva de “salvar anos de vida” (e as vezes até mesmo de salvar a própria vida).


Ao entrar em um processo terapêutico, temos o suporte de um profissional com uma escuta atenta, que consegue acolher nossas angústias e nos fazer refletir sobre nossas decisões, auxiliando a sempre ir ajustando o rumo da travessia.


Dentro da abordagem da Psicologia Analítica criada por Carl Gustav Jung com a qual eu trabalho é possível ir trazendo a consciência diversos padrões de nossas vidas e assim, evitar cair em um abismo de depressão, ansiedade, burnout ou outros transtornos, além de conseguir voltar de lá caso já se encontre nesse cenário.


Através do processo dialético, da exploração de conteúdos do inconsciente, da análise dos sonhos e de falar sobre nós na sessão, temos a chance de confrontar nossos desafios a partir da relação que se constrói entre o analista e o paciente a fim de que algo de novo surja. Esse processo auxilia muito no esclarecimento e tomada de consciência de questões que se encontram em pontos cegos de nossas vidas.


Se eu soubesse tudo isso no passado, tenho certeza que meu caminho teria sido diferente e talvez eu tivesse aproveitado a vida com muito mais saúde mental e equilíbrio ao longo dos anos. Hoje posso ver o quanto o processo terapêutico pode ser transformador na vida de alguém e por isso estou aqui oferecendo esse suporte.


E você, como se vê atualmente? Se você se identificou e sente que precisa de uma escuta acolhedora para falar de suas questões, entre em contato para agendar um atendimento.




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"O mar é o símbolo do inconsciente coletivo porque sob sua superfície espelhante se ocultam profundidades insondáveis."

Assinatura Carl Gustav Jung

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